sábado, 23 de fevereiro de 2013

[Matei]


Só agora entendi o porquê de ter passado, há três meses, por um almoço no restaurante charmoso do Centro da cidade, por um entrelaçar de mãos na avenida movimentada, por tantas mensagens e tantos telefonemas, pelas poucas horas de sono, por toda aquela insistência, pelas risadas, pela sensação de aconchego no pescoço perfumado, por um estraçalhar de expectativas e por um temporal que me deixou parada no meio da Ponte.

Não havia como entender antes, mas hoje eu sei o porquê de tudo aquilo.

Prestou atenção, Murphy? Perdeu a graça.

Estou ligada. Estou esperta. Estou tão atenta que percebi - em três semanas - que precisei partir meu coração antes para que, hoje, não me deixasse despedaçar por qualquer coisa, pelo que não valeria a pena.

Sou muito boa, quando ensino. Sou excelente, quando tenho que aprender.

[Um beijo, Murphy, seu cretino]

2 comentários:

  1. Ruim de ficar sempre se protegendo para não despedaçar é que pouco se vive.

    Beijinho, MF.
    Palavras e Silêncio

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    1. Minha escolha, hoje, é me proteger mesmo, porque chega uma hora que cansa. Simples assim: cansaço. Já vivi um leque de situações, já experimentei, já me doei e me machuquei. Então, hoje, prefiro me dedicar a outras coisas que passam longe do amor homem-mulher. Há muita coisa e algumas pessoas que estou amando nesta fase da minha vida - a principal delas sou eu mesma!

      [Pode ser que amanhã à tarde eu conheça um deus grego e mude de ideia, né? Mas, hoje, é o que quero: distância]

      Beijo!

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[Suas Pegadas]