Das ironias da vida.
Muitas reuniões de Centro Acadêmico, um Congresso da UNE, alguns Encontros Nacionais de Estudantes, vários debates, um monte de palestras e um coração partido repetidas vezes depois, eis que descubro que tudo caminhava, enfim, para que eu retornasse a um banco de cimento de uma universidade estadual e, em meio a palavras de ordem e gritos de protesto, sem esperar por absolutamente nada e totalmente distraída, conhecesse alguém que, sinceramente, não me interessa se é o certo ou mais um errado - mas que é, no momento, o que de melhor eu conseguiria pedir para mim.
[Se eu soubesse que qualquer pessoa que não compartilhasse uns palavrões numa passeata comigo era uma furada e que devia focar na minha própria categoria eu já teria feito isso, né, Murphy?]