quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

[Cor De Mar]

Ele me desafiou naquele joguinho viciante da badalada rede social - aquele que testa nossos conhecimentos musicais - há pouco mais de um mês. 

Lá estava eu - ABSOLUTAMENTE NA MINHA, ENTENDEU, MURPHY? -, cumprindo meu papel de rival que disputava ferrenhamente cada partida quando, de repente, a ~mágica~ do chat se fez presente na forma de um "Tá bonita essa disputa!", que evoluiu para outras mensagens e outras e outras e mais outras - todas, porém, envolvendo nosso gosto musical, nossas revanches, minhas vitórias repentinas em Metal e as dele em Ana Carolina.

Pois bem, pois bem.

Continuava eu lá, quietinha - REGISTROU ESTA INFORMAÇÃO, MURPHY? -, até que a minha teoria da geração espontânea de convites aleatórios tomou forma e pipocaram pedidos de telefone, uma saída para um chopinho e link para minha página na badalada rede social, terminando com a inconsequente afirmação de que "o interesse em saber de você não é novo...".

Esperava que eu me escondesse na casinha e ignorasse e me fingisse de anta paralítica - o que, aliás, ERA O QUE EU HAVIA DECIDIDO FAZER NA MINHA VIDA, NÉ, MURPHY? Esperava que eu colocasse um ponto final antes que virássemos ~amigos~ e nos esbarrássemos no chat fôssemos um começo de qualquer coisa que - já sabemos de antemão - NÃO PODE SER? Eu também, Murphy. Eu também.

Precisava, né, Murphy? Precisava MESMO de um par de olhos cor de mar, correto? É para que, exatamente? Se for para evitar que eu raciocine direito enquanto digitam apressadamente, esperam minhas ironias e me chamam de deliciosamente complexa, olha, tenho que admitir, EXCELENTE TRABALHO, MURPHY.

Cara.

Deliciosamente complexa.

[Não preciso consultar nenhum oráculo para saber o que vem pela frente. Valeu, hein? MAL POSSO ESPERAR, MURPHY]

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