quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

[Do Embaralhar]

Vamos chamá-lo de... hum... "Mno".

E vamos supor que eu esteja observando o seu comportamento... digamos... estranho há alguns meses.

Começou com uma insistência para que eu explicasse um comentário totalmente aleatório e feito há muito tempo. Uma insistência que terminou com a frase "você sabe tudo, [P]".

[Sem querer decepcionar, mas não sei porra nenhuma, meu amor. Parece que sei? Não sei, juro. Estou aqui, perdidinha, implorando orientação mental/sentimental/astral/sexual/espiritual a qualquer pessoa que aguente me ouvir repetir a mesma ladainha por infindáveis minutos, na hora do almoço, ao telefone, no meio do trânsito, ad aeternum, até me dar por satisfeita mas, né?, parece que finjo saber tudo de maneira exemplar]

Além de ~saber tudo~, sou aquela que posta tudo o que ele gosta - é assim que interpreto o fato de que a pessoa curte e comenta minhas músicas, as frases dos livros que estou lendo, as imagens e os devaneios que arremesso na badalada rede social que nos une como amigos. Também não preciso mais me defender de ninguém porque, ora bolas, lá está ele, mandando as pessoas tomarem seu rumo, ao invés de me incomodarem. E hoje, nosso último dia de trabalho, ele fez questão de ir até a sala onde eu estava, para desejar aquelas coisas que se deseja no fim de ano. Super legal da parte dele, não fosse o fato de ter atravessado uma sala onde estavam outras sete pessoas, ignorando qualquer sinal de boa educação, só para se despedir de mim. Está complicado avaliar que tipo de abraço e beijo e proximidade e sussurros fantasiados de desejo de coisas boas para o ano que vem foram aqueles porque, na verdade, ele me abraçou como outra pessoa recentemente me abraçou, virou as costas e foi embora.

- Ele me abraçou do mesmo jeito! A única diferença é que parou aí, mas foi o mesmo abraço.

Dando prosseguimento à série "não é porque você é minha amiga que pode sair me ofendendo e embaralhando minha já embaralhada cabeça", de jeito nenhum você pode dizer, após meu relato das esquisitices de "Mno", a seguinte frase:

- [P], presta atenção, quando você estiver sozinha, ele não vai parar, ele vai falar, está na cara.

[A parte boa é que acabei de entrar de férias e não curto o chat da badalada rede social, de modo que não ficarei sozinha com "Mno". A parte ruim é que não vou deixar de consultar uma amiga só porque ela me ofende e embaralha meus pensamentos. E a parte ininteligível é, céus, por que me peguei pensando "mas seria tão mais fácil com 'Mno' e eu fico nessa de querer o mais complicado"? Pois é]

2 comentários:

  1. Olá [P]!

    Venho aqui para lhe desejar um ótimo natal e um 2013 cheio de viajens e postagens maravilhosas.E quero dizer que spu fã de suas palavras e apesar de não comentá-las muito, aprendo algo sempre que leio, com certeza você não sabe tudo, mas o pouco que sabe coloca em suas postagens de um jeito sutil e sem sofisma.
    Gosto de "Suas Pegadas" e às vezes me perco na estrada, mas acabo me encontrando no final.
    Enfim querida [P] desejolhe toda felicidade e desejos realizados para mais um ano...

    Beijs!

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    1. Quanta gentileza, Mauro!

      Um 2013 cheio de coisas boas para todos nós!

      =****

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[Suas Pegadas]