"Sente a presença constante de uma coisa indefinida que está demorando para acontecer."
Comprei o livro no dia em que nos vimos pela primeira vez. Comecei a ler na manhã seguinte. Já sabia que, desde então e para todo o sempre, este seria o livro que eu associaria a ele.
"Tem meia dúzia de pessoas que a gente encontra nessa vida
que deixam uma impressão forte que nunca passa."
Antes do seu perfume, antes da sua voz, antes da sua risada, antes do jeito com que arruma o cabelo, seria o livro - afinal de contas, eu tinha certeza que as oscilações que me perturbavam teriam um pano de fundo lindo, escondido entre as páginas que devorava.
"Mas é inútil dizer palavras ao vento."
Anotei as - muitas - passagens que falavam de nós dois numa folha de caderno de menina, como fui chamada nos últimos meses.
"Eu brinco com minhas amigas que a gente tá vivendo a Era do Tá Foda."
Cheguei no último capítulo. O treze. O que começou me fazendo chorar.
"O que importa é o que resulta da atitude. Que resultado a ação da pessoa
vai ter no sofrimento de todos os envolvidos."
O único que está sendo adiado ao máximo porque sei que, tão logo termine de ler a última frase, eu terei chegado ao ponto final.
"Vamos tentar simplesmente não falar a respeito. [...]
Querer saber o que um tá sentindo, o que o outro tá sentindo.
Sei que devo parecer louca, mas falar sobre as coisas avacalha tudo para mim.
É só dar nome que morre."
[Ao ponto final de um duplo fim]
Interessante.
ResponderExcluirGK
"É só dar nome que morre" - nao eh?
ResponderExcluirSim, Luana :(
ExcluirP, o livro é bom? Estou querendo comprar para ler...
ResponderExcluirSim, João, é MUITO bom!
Excluir[Palavra de quem está adiando o término do capítulo 13 por não querer se desapegar...]
Beijo!
Qual o livro?
ResponderExcluir"Barba Ensopada de Sangue", do Daniel Galera, Camila.
Excluir:)
Obrigada!
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