terça-feira, 14 de setembro de 2010

[Palhaçada]

Conheci o palhaço num dos aniversários que começam a se proliferar na minha vida a partir do mês de agosto e que se estendem até novembro.

Eu me divertia tanto - mas tanto - com as palhaçadas do palhaço que, creio, era a mais criança de todas as crianças naquela festa infantil.

Durante o espetáculo, fiquei sabendo - não me pergunte como, havia álcool no evento, olha a palhaçada! - que está terminando a faculdade, tem um emprego fixo e sério e que está se curando de um fora que uma palhaça lhe deu há pouco tempo.

Jura???

PALHAÇO!

A certa altura, ele me deu o seu cartão e explicou que se eu precisasse de umas palhaçadas particulares, seu repertório é grande.

Grande, né? Eu ri.

PALHAÇO!

Expliquei que não era nada pessoal, mas estou ignorando criaturas do sexo masculino com menos de vinte e cinco anos de idade, exceto... bem, enfim, exceto.

Ele disse que, infelizmente, tem menos de vinte e cinco, mas que a idade não importa, o que vale é o conteúdo, a conversa, o bom humor e blábláblá.

PALHAÇO!

Aí fiquei pensando, né?

Quantas vezes me deparei com pessoas aparentemente sérias, que me juraram coisas eternas, me enganaram direitinho e me fizeram de palhaça à minha revelia?

PALHAÇOS!

Por outro lado, se homem é mesmo tudo palhaço, este, pelo menos, vem com certificado, tem a obrigação de nos proporcionar algumas horas de bem-estar e não vai pregar nenhuma peça que já não estejamos esperando.

[Todos, sem exceção, deveriam vir com este manual, me corrija se eu estiver enganada]

5 comentários:

  1. haha, boa!

    manual de instrução de homens palhaços.rs

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  2. Adorei seu blog, principalmente este último post! Concordo. Não há nada de errado em ser palhaço, quando somos avisadas. O problema é fingir ser "sério" e descobrirmos um palhaço, que na verdade, ilude. Ou seja, mágicos.
    Beijos

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  3. Meninas, me dêem um abraço, vocês me entendem!

    Beijos.

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[Suas Pegadas]