sábado, 20 de agosto de 2011

[Strip*]

*escrito a quatro mãos, duas línguas e um só pensamento

Quando cheguei em casa, chamei por minha mulher, como sempre faço; porém, não tive resposta. Podia ouvir uma música baixa ao fundo, tão baixa que não conseguia decifrar qual era. Deixei minha mochila com as coisas do trabalho em cima da mesa, chamei-a novamente e coloquei o paletó sobre uma das cadeiras. Caminhei até meu quarto e percebi que a música se tornara mais próxima. Vi a porta entreaberta e, enquanto a empurrava, fui alargando um pouco a gravata. Ela me esperava na cama, com várias velas acesas ao seu redor. Ao me ver, sorriu como se aquele sorriso explicasse o que acontecia, empinou a bunda para mim e, delicadamente, aumentou o som. Maybe she's a devil in disguise. E eu ali, parado ainda, segurando a porta.

... hoje eu quero respirar você...

Levantou-se, caminhou até a minha direção e me puxou pela gravata. Quando eu ia beijá-la, pôs o dedo indicador entre nossos lábios e inclinou-se um pouco pra trás. Tirou minha mão da sua cintura e levou-me até uma cadeira, propositalmente colocada de frente para a cama, me fazendo sentar. Colocou os joelhos sobre minha coxa e me pediu para que, a partir de então, eu não movesse um músculo. Consenti com a cabeça, ela se virou e caminhou de quatro até o centro da cama. Começou a rebolar sem olhar para mim, ao som de Hendrix. Will I be truthful, yeah, in choosing you as the one for me? Ela brincava e rebolava enquanto abria sua blusa, ainda de costas. Mostrava os ombros e beijava-os, como eu pedia para fazer.

 ... é assim que você gosta?...

Jogou o cabelo, do jeito que sempre jogava, no balanço da música que eu adorava. But you and I, we’ve been through that. Colocou a blusa novamente, deixando-a aberta. Virou-se para mim, olhando fixamente nos meus olhos e, de quatro, encostava seus peitos na cama. Quando ficava com o queixo na cama, me olhando, dava para ver sua bunda bem alta e, ainda de calça jeans, começou a desabotoar e tirar aquela peça, rebolando. Pude ver sua calcinha rosa com renda, cavadinha. Can you see me? Diversas vezes brincava de tocar guitarra e balançava o cabelo. Tirou sua calça e ficou deitada, de pernas para o ar. Acho que ela ria - escutava pouco, mas acho que ria.

... duvido que descubra o que se passa na minha mente agora...

Aproximou-se mais de mim, de joelhos na beira da cama, escondendo a calcinha com as mãos e me olhando provocantemente. Sentou-se e começou a me tocar com os pés. And then she spread her wings high over me. Começando pela canela, foi subindo. Joelho, foi subindo. Acariciou minhas coxas com os dois pés, foi subindo. Tocou meu pau e, nessa hora, tive que me ajeitar na cadeira. Ela fez que não, como se dissesse não a uma criança ou a um animal. Ainda brincando com os pés e meu pau, achei que ia explodir dentro da calça. Foi subindo, tirou minha camisa de dentro das calças e, com dificuldade, afrouxou meu cinto. Once upon a time you dressed so fine. Tirou minha gravata, arrancou meu cinto e jogou longe. Virou de costas e rebolou descendo, até ficar quase no chão, e subiu empinando a bunda na minha cara. E eu ali, louco de tesão. Começou a brincar de ameaçar sentar em mim, afastou-se um pouco, tirou a blusa e ficou só de lingerie. Minha mulher se ajoelhou, colocou as mãos sobre minha coxa e abriu minha calça.

 ... eu vou te dar o que você quer...

Quando abaixou um pouco minha cueca, meu pau saltou para fora. Com as mãos, acariciou e logo começou a me chupar gostoso, enquanto eu puxava seu cabelo, até que ambos não agüentávamos mais de tesão. What ever it is that girl putt a spell on me. Depois que tirei seu sutiã e a abracei forte para sentir seus peitos junto a mim, ela se esfregou no meu corpo. Apalpei sua bunda enquanto chupava e beijava seu pescoço, puxando-a para mim. Ela gemeu baixinho. Tirou minhas mãos, subiu-as até sua cintura, afastou-se me empurrando com uma mão, subiu na cama de quatro, foi até o centro novamente, deitou e, depois de puxar a calcinha, sussurrou um amor, esqueci isso aqui, tira pra mim? que fez meu corpo todo responder. Achei que estava na hora de fazer uma surpresa e foi então que a puxei e deixei de pé, com o corpo colado ao meu, avançando até uma parede.

... me fode gostoso, amor...

Eu a beijei e, conforme ia descendo sua calcinha, beijava seu corpo. Segurei seus peitos e os chupei. Ela gemeu novamente. I'll stay with you darling now. Virei minha mulher de costas, imprensando-a na parede, e ela se deixou espalhar, empinando a bunda e rebolando no meu pau. Enfiei por trás em sua buceta e podia ver seus peitos roçando na parede, o que a deixava louca de tesão. Pus uma mão na sua cintura e a outra no seu ombro. Quando estava perto de gozar e meu pau prestes a explodir, notei que ela estava na ponta dos pés, empinando ainda mais o seu rabo, de propósito. Coloquei-a de frente para mim e a encarei. Desci com o rosto pelo seus peitos e a levantei pelas pernas. Ela agarrou-se ao meu pescoço e me olhava com um sorriso provocante. And I said fly on my sweet angel. Comecei a meter meu pau com mais força só para ouvi-la implorar por mais.

 ... nunca mais se afaste de mim...

E cada vez que ela pedia, gritava meu nome, a parede tremia e me deixava mais louco de desejo. Não demorou muito e estávamos gozando. Coloquei minha mulher na cama. Cansados, ofegantes, suados. Assim que deitei, ela montou e mim e beijou minha boca. Abaixei o som, para que pudéssemos ouvir nossa respiração. Maybe she's a devil in disguise, Hendrix repetia, baixinho, mas, no fundo, eu sempre soube...

... maybe she's a devil in disguise...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

[Suas Pegadas]